“Passarinhando” na Chapada de Diamantina

Observação de aves, “passarinhar”, birding, birdwatching, todos esses nomes descrevem a atividade de lazer que consiste em buscar e identificar diferentes espécies de aves em seus habitats. É uma forma lúdica de estar em contato com a natureza, sendo acessível a pessoas de qualquer idade ou condição física.

Grupo de observadores em Lençóis. Foto: Cristine Prates

Atualmente, a atividade é praticada por aproximadamente 100 milhões de pessoas em todo o mundo e tem se tornado cada vez mais popular, possivelmente devido a guias de campo que facilitam a identificação das aves e aos avanços na tecnologia de ferramentas, como binóculos, máquinas fotográficas e disponibilidade de material sobre o tema na internet.
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Observação de aves na trilha entre Palmeiras e Lençóis. Foto: Ciro Albano

“Passarinhar” traz benefícios para o bem-estar e a saúde, além promover a interação com a biodiversidade. Observar aves conecta as pessoas com a natureza e desempenha um importante papel na sensibilização sobre a sua conservação.

Chifre de Ouro (Heliactin bilophus) no distrito de Guiné, em Mucugê. Foto: Cristine Prates

Interação da observadora com o Beija-flor de Gravata Vermelha (Augastes lumachella), em Mucugê. Foto: Ciro Albano

Percorrer as trilhas da Chapada Diamantina já é uma experiência fantástica, mas quando estamos “passarinhando”, pode ser ainda mais fascinante. É uma atividade contemplativa e, por muitas vezes, meditativa. Andamos devagar e atentos, geralmente por trilhas leves e de pequeno percurso, escutando e observando com atenção os movimentos e os detalhes das aves encontradas pelo caminho. A utilização de equipamentos como binóculos e/ou máquinas fotográficas podem tornar a experiência mais interessante, permitindo observar de perto as particularidades de cada espécie.
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Interação dos observadores com o Rabo Mole da Serra (Embernagra longicauda) no Morro do Pai Inácio, em Palmeiras. Foto: Ciro Albano

Praticar o birding na Chapada Diamantina pode ser uma experiencial incrível, pois a região é um mosaico de ecossistemas, comportando diversas aves endêmicas de campos rupestres, caatinga, cerrado e mata úmida. No total, são mais de 350 espécies da avifauna brasileira registradas, dentre elas, 20 beija-flores diferentes.
Entre as aves mais atrativas da Chapada Diamantina, podemos citar: o incrível beija-flor-de-gravata-vermelha (Augastes lumachella), endêmico da Bahia e habitante dos Campos Rupestres da porção Norte da Serra do Espinhaço. E as duas espécies endêmicas, o papa-formiga-do-sincorá (Formicivora grantsaui) e o tapaculo-da-chapada-diamantina (Scytalopus diamantinensis), ambos descritos recentemente para ciência.

Beija-flor de Gravata Vermelha (Augastes lumachella), endêmico da Bahia e habitante dos Campos Rupestres da porção Norte da Serra do Espinhaço. Fotografado Mucugê por Cristine Prates

Papa Formiga do Sincorá (Formicivora grantsaui) Fêmea, em Lençóis. Foto: Cristine Prates

E então, vamos “passarinhar?” Ao planejar sua viagem à Chapada Diamantina, inclua esta atividade em seu roteiro. Existem opções de guias especializados, incluindo o empréstimo de binóculos.

Este conteúdo e estas fotos foram enviados por Cristine Prates. Veja o Instagram de Cristine, além de uma página que ela administra e contemple fotos maravilhosas de pássaros à vontade!!

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