Conheça os patrimônios arquitetônicos tombados da Chapada Diamantina

Antônio Laranjeira – 19 de dezembro de 2022

Igatu, Lençóis, Mucugê e Rio de Contas guardam alguns dos mais valiosos patrimônios arquitetônicos do Brasil. Saiba quais são eles.

Arquitetura de cores que combinam com o cotidiano da Chapada Diamantina | Foto: Caiã Pires

As cidades históricas são referências de preservação da memória do Brasil. Na Chapada Diamantina, além do patrimônio geológico, existe um conjunto do patrimônio arquitetônico cultural riquíssimo tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).

Nas vilas e cidades, as ruas são repletas de referências de períodos e momentos importantes, como a época do garimpo. As cidades de Igatu, Lençóis, Mucugê e Rio de Contas são verdadeiros museus vivos da história da mineração de diamante na Bahia e no Brasil.

Mucugê

Cemitério de Mucugê, na Chapada Diamantina | Foto: Caiã Pires

A cidade de Mucugê teve seu conjunto arquitetônico e paisagístico tombado pelo IPHAN e pelo IPAC na década de 1980, tornando-se patrimônio cultural nacional e estadual. O destaque local é o cemitério estilo bizantino da cidade.

Lençóis

Ponte na entrada da cidade de Lençóis | Foto: Jeilson Barreto Andrade

Lençóis é uma cidade considerada o portal da Chapada Diamantina desde séculos passados. Os seus principais atrativos são os casarios do século XIX que podem ser vistos por todo o centro da cidade, preservando a história e a cultura herdadas do garimpo. O destaque local é o atual escritório do IPHAN, breve sede da primeira Casa do Patrimônio da Bahia.

Igatu

Ruínas do garimpo de diamantes, em Igatu, Chapada Diamantina | Foto: Caiã Pires

A Vila de Igatu foi tombada pelo IPHAN em 2000. O núcleo original de fundação, datado de meados do século XIX, encontrava-se em ótimo estado de conservação. A vila é considerada um museu vivo da história da mineração de diamante no Brasil. Entre rochas, rios e cachoeiras, grande parte de suas construções foram com pedras, sendo conhecida como a “Machu Picchu Baiana”.

Rio de Contas

Igreja de Santana tombada pelo IPHAN, no centro de Rio de Contas. | Foto: Caiã Pires

Rio de Contas é considerada uma das primeiras cidades planejadas do Brasil. Tombada pelo IPHAN na década de 1980, reúne construções centenas que representa a arquitetura civil distinta em todo sertão baiano. Um dos destaques é a Casa de Câmara e Cadeia, onde funciona atualmente a Secretaria de Cultura e Turismo de Rio de Contas.

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