8 dicas de filmes sobre viagem

Você acredita que uma viagem é capaz de transformar a vida de alguém? Nós acreditamos! Viagens a ambientes naturais costumam nos inspirar a mudar de perspectivas, dando mais valor à natureza e à vida simples. Através de uma viagem bem planejada – com preparo físico, psicológico, conhecimento da região a ser visitada e acompanhamento de um profissional – temos ainda mais oportunidades de encontrar o que buscamos: diversão, relaxamento, autoconhecimento ou aventura.

Organize sua viagem para a Chapada Diamantina.

Mas nem só de transformações positivas são feitas as viagens. Imprevistos acontecem, assim como uma viagem mal planejada pode te colocar em sérios apuros.

Histórias  de sobrevivência, superação e desafios estão reunidas nesta lista de 8 obras que servem de inspiração, ou de alerta.

Tracks, 2013.

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A história real de uma jovem que, em 1977, decide fazer uma viagem de 2.700 quilômetros do deserto australiano até o mar, acompanhada de quatro camelos, uma cachorra e uma alta dose de introspecção, que quase esbarra no mau humor. A narrativa começa nos preparativos, quando ela tinha somente a cachorra e o sonho de fazer esta viagem “sozinha”. Foram meses até capturar e domar os camelos e conseguir o patrocínio da National Geographic, que cobriu sua jornada. O filme tem poucos diálogos, mas não é monótono. A fotografia e a trilha sonora engrandecem a obra, que também traz à tona a interação da jovem com os povos aborígenes. Que história!

 

Into The Wild, 2008.

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Dirigida por Sean Penn, a obra tem 10 anos, mas já é considerada um clássico dos filmes sobre viajantes. O roteiro foi adaptado do livro de Jon Krakauer e se passa no início dos anos 90, quando Christopher McCandless, filho de pais ricos, abre mão de seu “futuro promissor” e se joga em uma jornada rumo ao autoconhecimento e à natureza. Chris – que muda sua identidade para Alex Supertramp – atravessa os Estados Unidos em direção ao Alasca, cruzando com diversas pessoas que, pouco a pouco, transformam sua forma de ver a vida e as relações sociais. A obra é narrada por sua irmã e foi feita a partir de anotações diárias que Chris escreveu.
Destaque para a interpretação de Emile Hirsch e a trilha sonora cantada por Eddie Vedder.

 

Wild, 2014.

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Cheryl Strayed, interpretada por Reese Witherspoon, também queria sair da rotina, do lugar comum e passar um tempo sozinha, buscando um novo sentido à própria caminhada. A história é baseada em fatos reais e mostra como Cheryl, após perder sua mãe, acabar com seu casamento e atravessar por um período de drogas, decide se jogar na estrada. O lugar escolhido é uma trilha chamada Pacific Crest Trail, que possui 4.200 km e percorre toda a costa oeste dos Estados Unidos, da fronteira do México até o Canadá.
Sem a menor experiência em trekking e fazendo o estilo viajante “sem noção”, Cheryl sai com uma mochila surreal, come mingau a viagem inteira, perde um pé do tênis e enfrenta momentos de medo e perigo, mas não desiste. Vale a pena!

Veja aqui o que você precisa levar para sua viagem à Chapada Diamantina.

 

Até o Fim, 2013.

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Este filme mostra que mesmo os viajantes mais experientes e preparados podem passar por apuros. É um relato da dedicação de um homem, interpretado por Robert Redford, a bordo de um veleiro, tentando resolver um problema em seu barco, causado por um imprevisto.
O filme traz todas as situações adversas possíveis e imagináveis para alguém em alto mar: casco do barco furado com água entrando, naufrágio, falta de comunicação, água e comida, bote salva-vidas à deriva, tempestade e tubarões.
A atuação de Redford é incrível, mostrando somente com expressões, todo o medo, o cansaço e a determinação de um sobrevivente, em um filme praticamente sem falas.

 

Valley Uprising, 2014.

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Traz a origem da escalada, nos anos 60 e 70, no Parque de Yosemite, nos EUA.
São relatos e histórias de escaladores considerados “lendas do esporte”. O ritmo do filme é bem legal, com soluções gráficas muito interessantes para inserir as imagens antigas, com depoimentos engraçados, além de diversos pontos de vista sobre o uso do Parque Nacional como a relação entre administradores, turistas e esportistas. Sem dúvida, uma obra imperdível para quem aprecia o montanhismo!

Conheça as opções de turismo de aventura na Chapada Diamantina.

 

Everest, 2015.

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Não é um super filme – apesar do potencial –  mas vale a pena ver. Baseado em fatos ocorridos em 1996, narra um grupo de alpinistas ao topo do Everest. Entre os preparados e despreparados, o filme retrata todas as dificuldades das pessoas que encaram uma atividade deste nível, tais como o mal da montanha e as as condições climáticas extremas. Uma das questões abordadas aqui, é a exploração do turismo na maior montanha do mundo, o que serviu como mais um “fator de risco” para o grupo.
O filme acaba deixando uma sensação de que ir ao Everest é viajar direto para a morte. E não é bem assim. Existem diversas motivações para pessoas viajarem para ambientes extremos, administrarem suas dificuldades, sempre acompanhados por guias experientes, e mantendo a natureza e sua imponência como a verdadeira determinante de seus passos. Neste caso, o filme gira muito em torno das vontades do Homem e seus dramas pessoais, colocando a montanha, de certa forma, como vilã.

 

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127 Horas, 2011.

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Mais um filme já considerado clássico deste segmento. A história real de Aron Ralston, um montanhista que foi caminhar sozinho e acabou preso em uma pedra no Parque Nacional de Grand Canyon, em 2003.
O filme é baseado na autobiografia de Ralston, no livro Between a Rock and a Hard Place, rendendo uma obra de grande sucesso, que teve inclusive indicação ao Oscar como melhor filme e melhor ator, protagonizado por James Franco.
Até para os espectadores mais “frios e calculistas”, as cenas que mostram as atitudes decisivas de Aron para sobreviver causam – no mínimo – aflição. Após 5 dias tentando soltar seu braço da pedra, já muito debilitado, desidratado e com a certeza de que ninguém iria encontrá-lo, Aron quebra e depois corta o próprio braço com um canivetinho. Depois disso, ainda precisa fazer um rapel e caminhar por horas até encontrar ajuda. Um sufoco com final feliz! =)

 

Transpatagônia. Pumas não comem Ciclistas. 2015.

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Esse é brasileiro! Documentário gravado pelo ciclista Guilherme Cavallari, que pedalou sozinho, durante 6 meses,  por toda a extensão da Patagônia e da Terra do Fogo, no Chile e na Argentina, cruzando a fronteira entre os dois países 16 vezes, em pontos que mal constam dos mapas. Foram 6.000 km em 180 dias consecutivos, dormindo acampado, gravando a jornada com uma goPro.

Não é um filme de recordes, espírito competitivo ou desafios impossíveis. O filme é sobre tomar a decisão de estar sozinho, na natureza, preparado físico e psicologicamente, e vivenciar todos os sentimentos que isso pode despertar. Lindo filme!

 

Gostou da lista? Então fique atento, em breve faremos novas seleções de filme para você se inspirar!

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