Igatu Boulder supera expectativas

Com um ambiente propício para a prática de esportes radicais, Igatu foi palco para o 3º Festival de Escalada Igatu Boulder. De 9 a 11 de janeiro, quase 200 escaladores de diversas partes do Brasil, incluindo Brasília, Campinas, Curitiba, Goiânia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, ao lado de países como Chile e Estados Unidos da América (EUA), estiveram na Chapada Diamantina para participar do evento.

Divulgação do evento

Divulgação do evento

Segundo Luís Paulo Silva, um dos organizadores do festival, a terceira edição superou as expectativas. “Idealizamos o Igatu Boulder com a intenção de firmar raízes, e isso aconteceu! Ficamos surpresos com a dimensão que o evento está tomando desde a primeira edição. Mesmo com o término do festival, muitos escaladores continuam aqui, enquanto outros estão chegando, inclusive para escalar outros estilos,  como vias esportivas. Estamos trilhando o caminho para que o festival se torne um dos maiores acontecimentos de escalada do Brasil”.

Escalada esportiva com Angela Cristina Vargas Calle. Foto: Igatu Escalada Trekking

Escalada esportiva com Angela Cristina Vargas Calle. Foto: Igatu Escalada Trekking

Além da colaboração de toda a comunidade, o Igatu Boulder contou com a parceria de diferentes apoiadores, a exemplo de Edemilson Padilha, fundador da Conquista Equipamentos para Montanhismo, e de José Luís Hartman, o Chiquinho. Dentre os patrocinadores, destacaram-se o ginásio de escalada Campo Base, a empresa Wilkerock e a KM10 Sports, esta última responsável pela confecção das camisetas do festival.

Na opinião de Maíra Vilas Boas, escaladora há seis anos, Igatu é um dos melhores lugares do Brasil para a prática do esporte. “Participo do evento desde a segunda edição e acho que o festival só tem melhorado: mais boulders e setores, representam mais possibilidades para o profissional”.

O estilo

Sem o uso de equipamentos convencionais, como cordas e mosquetões, o estilo boulder exige força e concentração, bem como uma dose de flexibilidade e adrenalina. No 3º Festival de Escalada, os participantes percorreram dois setores, batizados com os nomes “Estrada Real”, ponto que liga Igatu a Andaraí, e “Coisa Boa”, este último rodeado por cachoeiras e conhecido pela sua beleza e imponência.

Aprendizado

Apelidada de Igatulands, em alusão a Rocklands, na África do Sul, um dos lugares mais famosos do mundo para o montanhismo, a vila de Igatu tem adquirido reconhecimento pela qualidade de suas pedras. Amante do esporte, Luís Paulo declara que o mais importante é desenvolvê-lo e despertar o interesse de novos praticantes.

Competição mirim. Foto: Igatu Escalada Trekking

Competição mirim. Foto: Igatu Escalada Trekking

Por meio de uma escolinha de montanhismo, crianças e adolescentes de Igatu ensaiam seus primeiros passos na prática da escalada. “Neste ano, realizamos a competição mirim, em uma estrutura de resina montada sobre as pedras. Mesmo sem organizar campanha para doações, recebemos dos nossos parceiros crash pads [colchões para amortecer possíveis quedas], sapatilhas e agarras”.

Maíra Vilas Boas, que também é professora de escalada em Belo Horizonte, destaca que a iniciativa de incentivar o esporte entre os mais jovens foi bem interessante. Além disso, acredita que ainda há bastante coisa para explorar na região. “Passei 20 dias em Igatu, chegando antes mesmo do começo do evento. Aproveitei para visitar algumas cachoeiras e aperfeiçoar técnicas de escalada. Pretendo estar na localidade no próximo festival e  muitas outras vezes. O Igatu Boulder já está no meu calendário”.

Foto de destaque: Escaladora Kallen Martins. Crédito: Igatu Escalada Trekking

Texto: Verusa Pinho/Redação Flora

Matéria atualizada em 26 de janeiro de 2014 às 18h

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