Chapada Diamantina terá filme inspirado em mulheres garimpeiras

O universo mítico do diamante é o fio condutor da narrativa de “Chica Garimpeira”, curta metragem que começa a ser gravado no dia 02 de dezembro, em Lençóis. O filme revela a faceta feminina, socialmente ofuscada, da cultura do garimpo desenvolvida nas Lavras Diamantina – local de sonhos, mistérios e cobiça.

Inspirada na história de garimpeiras que habitavam a região, a ficção de Andréa Guanais, educadora e historiadora de Lençóis, começa a ser produzida após ser selecionada, este ano, pelo VI edital Revelando os Brasis, projeto da fundação Marlin Azul, patrocinado pela Petrobras e apoiado pelo Futura. Para o desenvolvimento do roteiro, Andréa contou com a colaboração do cineasta Orlando Senna.

Vivida pela atriz lençoense Rose Lane, “Chica é uma mulher alegre e divertida, mas que nos mostra a sua força e coragem de viver só, garimpando, pelas serras da Chapada Diamantina”, conta Andréa. Um dia, ela encontra a grande gema e, enfim, atinge o bambúrrio – termo que expressa a grande sorte de achar uma pedra preciosa.  O fato precede um suspense, momento no qual são apresentados seres encantados da região.

 

“Além do protagonismo da mulher, neste filme, busco mostrar também as particularidades locais, como a música, a religiosidade, o casario e o jeito das pessoas daqui, que para mim são únicos”, ressalta.

A autora bebe nos modos de vida do garimpo para criar a sua lenda rural, como classifica a própria obra, e utiliza o cenário vivo da cidade de Lençóis para materializa-la. “Não vamos criar nada, toda cenografia já existe e faz parte do nosso cotidiano”. Uma das justificativas, inclusive, para a obra ser atemporal. “Ela pode se passar em qualquer período histórico, até mesmo hoje”, completa.

O filme possui um papel de retroalimentar a memória cultural criada a partir da civilização do diamante. E, como não poderia ser diferente, toda equipe é composta por moradores de Lençóis. “Aqui temos profissionais maravilhosos”, exclama Andréa. Com o diferencial, ainda, de o elenco ser formado majoritariamente por atores negros. “É uma forma de valorizar a negritude que existe na cidade, sobretudo a sua beleza estética”.

Revelando os Brasis

Durante o mês de agosto, a autora, junto aos demais selecionados pelo edital, participou do Curso de Formação e Realização Audiovisual promovido pelo projeto, no Rio de Janeiro. Onde acompanhou oficinas de roteiro, direção, direção de arte, produção, fotografia, som, edição, finalização, mobilização comunitária, direitos autorais e comunicação colaborativa.

Andrea Guanais, autora do filme.

A circulação do filme está garantida na etapa seguinte do projeto, chamada Circuito de Exibição Revelando os Brasis, ao ar livre, e por meio da TV, internet, festivais de cinema e circuitos cineclubistas. As obras também serão disponibilizadas em DVD para distribuição gratuita entre instituições culturais de todo o País. A finalização do projeto está prevista para o segundo trimestre de 2018.

Fotos: Divulgação.

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