Atividade turística na Chapada permanece, apesar do fogo

Mesmo que as chuvas na Chapada Diamantina tenham se estendido além do esperado em 2015, não foi suficiente para conter os focos de incêndios que vem assolando a região há cerca de cinco dias. Bastou começar o período de estiagem para que o fogo, na maioria das vezes provocado de forma criminosa, tomasse conta de grandes extensões de áreas dentro e fora do Parque Nacional, trazendo enormes prejuízos para a fauna e a flora local.

Entretanto, justamente por ser uma região de grandes dimensões territoriais, a maioria dos atrativos turísticos visitados não sofreu danos com os incêndios na temporada de seca de 2015. As agências continuam operando os passeios normalmente e os turistas seguem seguros pelos roteiros. Os principais focos de incêndios estão nos Gerais do Vieira, que fica no Vale do Capão, uma das entradas para o Vale do Pati e na Serra do Ramalho em Andaraí.

O combate a esse fogo tem sido realizado principalmente, através de uma ação conjunta entre as equipes de brigadistas voluntários, que se espalham pela Chapada, e outros brigadistas contratados pelo ICMBio – Insitito Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, órgão responsável pela gestão do Parque Nacional. O governo do estado da Bahia enviou essa semana dois aviões de um helicóptero para reforçar essas ações. Além disso, foram disponibilizados alguns representantes de bombeiros militares. Até o final dessa tarde o ICMBio aguarda a chegada de dois carros tracionados e uma van para ajudar no transporte do dos brigadistas.

A questão do fogo na Chapada é assunto recorrente e que merece uma atenção especial por parte do Governo Estadual e Federal, principalmente no que diz respeito às ações de prevenção e educação ambiental. Além disso, a equipe do ICMBio  trabalha com equipamentos sucateados e que precisam de reparos e manutenção. “O Parque Nacional continua, há mais de cinco anos, sem um sistema de radiocomunicação, o que dificulta enormemente a eficácia dos combates. Em relação aos veículos, a situação é também precária. Temos apenas um caminhão e uma caminhonete para transportar os brigadistas que estão em operação. As demais caminhonetes estão com problemas mecânicos diversos e, portanto, fora de operação, diminuindo bastante nossa força de mobilização”, relata Pablo Casela, analista ambiental do ICMBio.

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