“Expedição Nissan: À procura do início do Brasil” chega à Chapada Diamantina

A partir de segunda, 23 de abril, um comboio com 15 picapes Nissan Frontier vai visitar alguns sítios arqueológicos da Chapada Diamantina. Após percorrer Minas Gerais, Piauí e Mato Grosso, a “Expedição Nissan: À procura do início do Brasil” vem para o interior da Bahia com jornalistas, pesquisadores e convidados, em busca das origens do país por meio da arte rupestre passando por locais que guardam registros da presença de nossos ancestrais há milhares de anos.

Morro do Chapéu
Com muitos sítios arqueológicos, a cidade de Morro do Chapéu, na Chapada Norte, é um dos municípios envolvidos no Programa de Pesquisa e Manejo de Sítios de Arte Rupestre “Circuitos Arqueológicos da Chapada Diamantina”, uma parceria do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) com a Universidade Federal da Bahia (UFBA). Com território diferenciado e único, Morro do Chapéu apresenta um verdadeiro mosaico de pinturas, com formas geométricas e abstratas.

Os Complexos Arqueológicos de Morro do Chapéu visitados pela Expedição serão: Ventura – onde ficam a Toca da Figura e a Toca do Pepino – e Lagoa da Velha.

Complexo Arqueológico Lagoa da Velha. Foto: Carlos Etchevarne – UFBA

 

Serra das Paridas, em Lençóis
No distrito de Tanquinho, em Lençóis, o Complexo Arqueológico Serra das Paridas é formado por 18 sítios arqueológicos. Descoberto por catadores de mangaba após um incêndio florestal, em 2005, o local dispõe de quatro áreas para visitação com várias pinturas rupestres, que representam pessoas, animais e figuras geométricas bastante curiosas, como o desenho que lembra um extraterrestre, considerado o mascote do lugar. O lugar também faz parte da Expedição.

Complexo Arqueológico Serra das Paridas, em Lençóis. Foto: Caiã Pires

 

A importância da Chapada Diamantina na arqueologia e paleontologia

A arte rupestre na Chapada é reconhecida como memorial de mitos, rituais, assinaturas pessoais, marcas étnicas ou simples representações de atividades lúdicas. O tipo de desenho, as técnicas de aplicação e a composição do pigmento apontam para a passagem de diferentes grupos humanos que viveram na região da Chapada Diamantina em períodos distintos.
Originária de bacia sedimentar, com 1,6 bilhão de anos, a Chapada Diamantina é uma das mais ricas regiões do Brasil em cavernas, pinturas rupestres e fósseis animais e vegetais. Já foram mapeados 67 sítios de pinturas rupestres, onde encontraram objetos lascados que podem dar novas pistas sobre os hábitos dos povos antigos da região.
Veja aqui a lista de sítios da Chapada Diamantina.

O Poço Azul, no município de Nova Redenção, é o maior sítio paleontológico submerso do Brasil. Em 2005, fósseis de vários animais foram resgatados a mais de 15 m de profundidade. Foram identificadas 14 espécies diferentes. Entre os achados, chama a atenção o de um esqueleto quase completo de um mamífero herbívoro gigantesco que viveu em todas as Américas até cerca de 11 mil anos atrás: a preguiça terrícola, que chegava a medir 6 m de comprimento. Saiba mais aqui.

Poço Azul, o maior sítio paleontológico submerso do Brasil. Foto: Itamar Gomes da Silva.

 

O recolhimento dos fósseis no Poço Azul, em 2005. Fotos: Site Ciência Hoje.

Apoio à cultura
A Nissan deseja contribuir com a cultura e a pesquisa científica nacional, ao divulgar o rico acervo de pinturas rupestres do Brasil, que muitas vezes é mais conhecido e admirado por estrangeiros do que pelos brasileiros. Em 2014, a Nissan inaugurou seu Complexo Industrial brasileiro, em Resende (RJ) e, desde então, se integra cada vez mais a sociedade e apoia o desenvolvimento social e cultural do país. A empresa japonesa acredita que existem pontos importantes da história do Brasil, e o trabalho de muitos brasileiros, que são pouco conhecidos da população. Por isso, decidiu iniciar expedições temáticas para levar convidados e jornalistas para ver de perto toda a riqueza da história do país e ajudar a divulgá-la, apoiando a cultura.

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