Cineasta baiano é indicado ao grande prêmio do cinema brasileiro

O documentário “As Cores da Serpente”, gravado em Angola e lançado no circuito comercial de cinema no Brasil em 2019, foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020, que será realizado na cidade de São Paulo este ano. O filme é dirigido pelo jornalista e cineasta baiano Juca Badaró, que vive, atualmente, na Chapada Diamantina. A obra narra a trajetória de um grupo de artistas angolanos que realizaram a maior intervenção de grafite a céu aberto do continente africano.

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“As Cores da Serpente”, que contou com edital de distribuição da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), tornou-se o primeiro documentário realizado na África a entrar no circuito comercial de cinema do Brasil. O desafiador processo artístico de jovens grafiteiros de Angola de pintar os muros da Serra da Leba, uma estrada histórica com cerca de 20 quilômetros, é a essência do documentário.

Serra da Leba

A pintura dos 6 mil metros quadrados de paredões foi realizada entre agosto e novembro de 2015 pelo Coletivo Murais da Leba, coordenado pelo jornalista angolano Vladimir Prata e formado por pelo menos 25 artistas das províncias de Luanda, Namibe e Huíla.

“Trabalhei na área de comunicação em Angola, e quando conheci o projeto sugeri registrar porque percebi que o que movia estes jovens artistas angolanos era algo muito maior do que simplesmente fazer um grafite, havia ali uma busca da própria identidade, de suas próprias tradições”, afirma o diretor Juca Badaró, que já realizou trabalhos em TV e filmes de ficção no Brasil e no exterior. A brasileira Renata Matos, com larga experiência em filmes de ficção e documentários, é quem assina a produção da obra cinematográfica. Os dois realizadores viveram cerca de dois anos em Luanda, capital angolana, onde trabalharam em diversos projetos ligados ao audiovisual.

Em 2019, o documentário passou pelos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador e Cachoeira, no interior da Bahia. O filme, realizado pelas produtoras Domínio Público e Cinepoètyka Filmes, foi produzido com recursos próprios e sem apoios financeiros. A distribuição, por meio do edital Prodecine 03, foi feita pela Salvador Filmes. O diretor Juca Badaró ainda foi indicado na categoria para diretores estreantes de longa-metragem do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2020.

Ficha técnica
Roteiro e Direção: Juca Badaró
Fotografia e câmera: Juca Badaró e Thó Simões
Produção Executiva: Renata Matos
Produção Local: Vladmir Prata e Berta Eliote
Som: Fábio Evanilson, Juca Badaró e Renata Matos
Montagem: Sandro Dourado e Juca Badaró
Finalização: Sandro Dourado
Produção: Cinepoètyka Filmes e Domínio Público
Distribuição: Salvador Filmes
Realização: Murais da Leba e Cinepoètyka Filmes

Informações
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